segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Ferramentas de debate

Aqui descrevemos uma prévia das ferramentas que utilizaremos inicialmente neste projeto para integrar diversas pessoas das mais diferentes regiões do país para que possamos construir um modo novo de trabalho. Neste trabalho coletivo sobre políticas públicas aceitaremos produção de vídeos de práticas inovadoras em saúde mental e educação. Os comentários sobre estas práticas podem ser feitos via textos ou via vídeos.

Uma outra ferramenta que utilizaremos é o formspring. O formspring é uma rede social de perguntas e respostas. Por esta via levantaremos um tema e os leitores do blog podem fazer perguntas sobre ele. As perguntas serão encaminhadas a uma ou mais pessoas que poderão responder via formspring ou fazer um vídeo com as respostas. Os resultados serão apresentados sob a forma de post no blog. Para entrar no formspring, clique aqui: http://www.formspring.me/

Twittcam é uma ferramenta bem interessante: ela permite uma interação ao vivo entre alguém que está expondo um tema e as pessoas que tenham twitter. Os moderadores do blog irão selecionar, durante a apresentação, as melhores perguntas que serão respondidas pelo apresentador. Para entrar no twitter, clique aqui: http://twitter.com/

Linkedln: uma ferramenta para a formação de redes profissionais e grupos de trabalho para a construção de parcerias. Os resultados também serão colocados no post e discutidos em seguida com os frequentadores do blog. Para entrar no Linkedin, clique aqui: http://www.linkedin.com/

Utilizaremos o facebook também como forma de comunicação de atualização do blog. Para inscrever-se no facebook, clique aqui:

Para encontrar nosso perfil utilize o e-mail politicanupep@gmail.com.

Boa sorte a todos nós!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Pra começo de conversa



O psicólogo, hoje, não pode deixar de tomar como ponto de articulação necessária à sua atuação a dimensão das políticas públicas. Podemos exemplificar as políticas públicas em saúde mental e educação: Política da Reforma Psiquiátrica; Programa Saúde da Família; Política de Atenção a Álcool e Drogas; Educação Especial; Educação Inclusiva; Educação à Distância; Educação Profissional; Educação de Jovens e Adultos, entre outras.

Acreditamos que o uso do termo política não é gratuito. E como um termo especifica um conceito que delimita um campo de ação e um campo de debate, nos deparamos com algumas questões relevantes para essa discussão: a questão da política em seu sentido mais amplo. Assim, as políticas públicas determinam um campo de ação que deve ser pensado a partir da dimensão do laço social, dos meios de convivência a serem pensados ou desejados. Estas ações da política pública se dão no da Pólis: espaço de convivência entre os diversos cidadãos em que diversos desejos se entrecruzam.

Nosso objetivo é fomentar um debate em torno das noções de políticas públicas específicas em saúde mental e educação e tomar um viés mais amplo em que o Político possa se apresentar sem a necessidade dos espaços e meios tradicionais: associações de pessoas que serão representadas por outras, mas que cada um, em seu próprio nome possa participar deste debate e da construção de conhecimento em torno de um tema tão caro e necessário ao psicólogo de hoje. Isso se dará de maneira que o psicólogo possa debater com outros psicólogos e com profissionais de outras áreas que trarão outros conhecimentos específicos e modos de pensar a política.

Por meios tradicionais entendemos a reunião de pessoas físicas em espaços físicos comuns: os Congressos, Associações de Bairro, Partidos Políticos, Associações Profissionais, etc. Acreditamos que estes espaços são importantes de serem mantidos, mas acreditamos também que hoje dispomos de ferramentas de informação e comunicação que permitem outros modos de interação e que possibilitam novas experiências na dimensão pensar e do fazer. Daí a necessidade de fazermos. Daí a necessidade de utilizarmos esses meios como mas em extensão aos espaços tradicionais, criando fóruns de discussão em outras mídias. A conseqüência que desejamos é que a comunidade acadêmica participe destes debates, mas também setores não acadêmicos e o cidadão comum que, de um modo ou de outro, é afetado pelos modos de pensar a política – os laços sociais – e as políticas públicas derivadas destes laços.

Em relação às questões da saúde mental, debateremos inicialmente:

  • no que tange à implementação da política de saúde mental amparada no movimento da Reforma Psiquiátrica: ha mudanças nela desde sua implementação, principalmente em relação aos seus objetivos. Como fica a questão da responsabilidade do portador de transtornos mentais? Ou como coloca Oswaldo França Neto, como implicar o louco como sujeito e não somente pensar a sua inclusão social.
  • no que ser refere à política específica de álcool e drogas. Tratá-la como dependência química não seria uma maneira de retrair o sujeito de cena, pois o sujeito aí não seria reduzido a uma existência biológica sem a possibilidade de sua responsabilização?
  • E no que diz respeito às Políticas voltadas para o Programa Saúde da Família: como integrá-lo de maneira mais eficaz às redes de atenção em Saúde Mental?
Sobre as políticas públicas relacionadas a educação decidimos iniciar a discussão a partir de algumas questões:
  •  a obrigatoriedade do ensino fundamental tem sido assegurada, assim como, a qualidade do ensino em questão? Como possibilitar a participação de todos os envolvidos no processo educacional (estado, profissionais da educação, pais e alunos) para a promoção de um educação pública de qualidade?
  • como a criação de programas nacionais para a educação, tais como o Reuni e o Universidade Aberta do Brasil, relacionados a uma política inclusão social e expansão do ensino superior, têm influenciado a educação nacional? A forma como essas políticas estão sendo implantadas respondem as necessidades sociais? Qual o impacto dessas políticas nas universidades, incluindo a questão da autonomia universitária?
  • a política de formação de professores e o oferecimento de vagas a partir da Plataforma Paulo Freire para Plano Nacional de Professores da Escola Básica implicam em um comprometimento do professorado? Esses professores estão apenas obrigados por lei à formação? Qual a real participação da classe nessas políticas?
 E aliando as duas dimensões dos problemas:
  •  quais os impactos para as regiões em que temos expansão universitária do Reuni com a abertura de cursos tanto na área de educação quanto na área de saúde?