A
formulação de políticas públicas que visam garantir a autonomia,
a ampliação de acesso à saúde, à educação, ao trabalho, entre
outros, com o objetivo de melhorar as condições de vida das pessoas
com deficiência iniciou na Convenção sobre os Direitos da Pessoacom Deficiência que aconteceu em Nova York (EUA), em 2007. Desde
então, o Brasil tem buscados desenvolver essas políticas públicas
com o mesmo objetivo e com esse intuito, lançou em dezembro de 2011
o programa Viver sem Limite: Plano Nacional de Direitos da Pessoa com Deficiência (Decreto 7.612 de 17/11/2011). Este programa que faz
parte da rede de cuidados à saúde da Pessoa com deficiência no
âmbito do SUS (Portaria 793, de 24/04/2012), estabeleceu desde
então, diretrizes para o cuidado às pessoas com deficiência
temporária ou permanente; progressiva, regressiva ou estável;
intermitente ou contínua.
No
dia 27 de Dezembro de 2012, foi promulgada a Lei 12.764, conhecida
como Lei
Berenice Piana, instituindo a Política Nacional de Proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e alterou o
parágrafo 3o do artigo 98 da Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990. A
partir dessa lei, passou a reconhecer como pessoa com deficiência,
de acordo com Art. 1°, § 2° a pessoa com transtorno do espectro
autista, para todos os efeitos legais.
Nessa
mesma direção, no dia 2 de abril de 2013, dia em que comemora-se o
Dia Mundial de Conscientização do Autismo, o Ministério da Saúde
lançou a Diretriz de Atenção à Reabilitação da Pessoa comTranstornos do Espectro do Autismo (TEA) cujo objetivo é oferecer
orientação às equipes multifuncionais para o cuidado com pessoa
com transtornos do espectro do autismo e sua família nos diferentes
pontos de atenção da rede de cuidados.
Essa
diretriz oferece uma tabela, com indicadores do desenvolvimento
infantil e sinais de alerta para que os médicos possam identificar o
autismo em crianças de até 3 anos. ”Diagnosticando precocemente
se permite um melhor tratamento para a criança mudar sua história
de vida, ter possibilidade maior de socialização, de ir para a
escola, de trabalhar”, de acordo com Helvécio Magalhães,
secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde. Para
Marisa Furia Silva, presidente da Associação Brasileira de Autismo,
o maior problema para o tratamento hoje do autismo é o diagnóstico
tardio. (Fonte Agência Brasil).
Além
dessa tabela, o Ministério disponibilizou para os profissionais de
saúde instrumentos de uso livre para o rastreamento/triagem de
indicadores de desenvolvimento que possam auxiliar no diagnóstico
do Transtorno (TEA). De acordo com o Ministério da
Saúde, até o final de 2014 pretende-se ter um centro especializado
em cada estado para atender a pessoas com TEA. (Fonte AgênciaBrasil).
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